HÁ ALGUM JOGO QUE NÃO SEJA IMPORTANTE?
«A conferência de imprensa dos treinadores das equipas grandes tem sempre aquela pergunta que remete para a importância do jogo seguinte. E, quando se trata do campeonato, há três hipóteses para a jornada ser importante. Primeira: "É importante porque estamos à frente e queremos continuar." Segunda: "É importante porque estamos atrás e queremos recuperar." Terceira: "É importante porque estamos empatados e queremos passar para a frente." É assim em Portugal, em Espanha, em França, em Itália, na China e em qualquer lado onde se jogue futebol.
Tudo isto remete para o habitual argumento da pressão. Só que a conversa, de tão repetitiva, começa a ser vulgarizada e já ninguém percebe muito bem onde começa a pressão e acabam os mind games. Nem mesmo o facto de estarmos a apenas uma semana do dérbi muda a história. Os 3 pontos que o Benfica quer conquistar esta noite no Funchal valem o mesmo que os da jornada anterior e os da jornada seguinte. E o mesmo se aplica ao Sporting.
Há momentos especiais – importantes, com certeza – mas a dramatização de um resultado deve sempre ser evitada, até porque na maior parte dos casos tem o efeito contrário. Os conceitos táticos e os modelos de jogo serão sempre o que mais interessa. Só que a boa comunicação continua a ganhar terreno e a deixar em vantagem os treinadores que melhor interpretam aquilo que está em causa a cada momento.
A resposta de José Mourinho já foi há uns bons anos, mas continua atual. "Pressão para ganhar ? Nada disso. Pressão sentem os pais que estão desempregados e têm filhos para alimentar." No fundo, a razão esteve sempre com Arrigo Sacchi, que foi o primeiro a perceber o que estava em causa: "O futebol é a coisa mais importante entre as coisas menos importantes."»
(Nuno Farinha, Entrada em Campo, in Record)«A conferência de imprensa dos treinadores das equipas grandes tem sempre aquela pergunta que remete para a importância do jogo seguinte. E, quando se trata do campeonato, há três hipóteses para a jornada ser importante. Primeira: "É importante porque estamos à frente e queremos continuar." Segunda: "É importante porque estamos atrás e queremos recuperar." Terceira: "É importante porque estamos empatados e queremos passar para a frente." É assim em Portugal, em Espanha, em França, em Itália, na China e em qualquer lado onde se jogue futebol.
Tudo isto remete para o habitual argumento da pressão. Só que a conversa, de tão repetitiva, começa a ser vulgarizada e já ninguém percebe muito bem onde começa a pressão e acabam os mind games. Nem mesmo o facto de estarmos a apenas uma semana do dérbi muda a história. Os 3 pontos que o Benfica quer conquistar esta noite no Funchal valem o mesmo que os da jornada anterior e os da jornada seguinte. E o mesmo se aplica ao Sporting.
Há momentos especiais – importantes, com certeza – mas a dramatização de um resultado deve sempre ser evitada, até porque na maior parte dos casos tem o efeito contrário. Os conceitos táticos e os modelos de jogo serão sempre o que mais interessa. Só que a boa comunicação continua a ganhar terreno e a deixar em vantagem os treinadores que melhor interpretam aquilo que está em causa a cada momento.
A resposta de José Mourinho já foi há uns bons anos, mas continua atual. "Pressão para ganhar ? Nada disso. Pressão sentem os pais que estão desempregados e têm filhos para alimentar." No fundo, a razão esteve sempre com Arrigo Sacchi, que foi o primeiro a perceber o que estava em causa: "O futebol é a coisa mais importante entre as coisas menos importantes."»
Alguém o terá aconselhado a não levar as botas cardadas para a redacção!...
Leoninamente,
Até sempre Sporting Sempre!...
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