quarta-feira, 2 de agosto de 2017

«Não sei, não sabe ninguém...»



«O Instituto tem as suas competências relativamente ao que tem a ver com o registo das claques e tem-no feito. Tudo está a correr dentro do que são as normas. Nós estamos a fazer o nosso caminho e o Instituto está a pugnar pelos princípios da ética.

Não vou comentar as acusações de Vítor Pataco sobre um despacho que supostamente pedia a punição do Benfica por apoio a claques ilegais, até porque está a decorrer um processo de inquérito internamente.

As pessoas não são inimigas, são adversárias, procuram ganhar, mas tudo dentro das regras. É isso que se pretende para o desporto. Eu sou um perfeito seguidor daquilo que são os princípios e os valores da ética e temos de cada vez mais avançar nesse sentido, de respeito de uns para com os outros»
(Augusto Baganha, em 05.05.2017, à margem do Estoril Open)


Quatro meses depois, onde estão as normas, as regras, os princípios e os valores da ética e o respeito de uns para com os outros?!...

«Não sei, não sabe ninguém...

Porque canto fado, neste tom magoado
De dor e de pranto
E neste momento, todo sofrimento
Eu sinto que a alma cá dentro se acalma
Nos versos que canto
Foi Deus, que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas, deu ouro ao sol e prata ao luar
Foi Deus que me pôs no peito
Um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
E pôs as estrelas no céu
E fez o espaço sem fim
Deu luto as andorinhas
Ai deu-me esta voz a mim

Se canto, não sei porque canto
Misto de ternura, saudade, ventura e talvez de amor
Mas sei que cantando
Sinto o mesmo quando, se tem um desgosto
E o pranto no rosto nos deixa melhor
Foi Deus, que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul nas ondas do mar
Ai foi Deus, que me pôs no peito
Um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
Fez o poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu flores à primavera ai
E deu-me esta voz a mim
Deu flores à primavera ai
E deu-me esta voz a mim.»




Leoninamente,
Até à próxima

4 comentários:

  1. Caro Álamo:
    Lembro, dos meus tempos de basquetebol, que os irmãos Adriano e Augusto Baganha vieram da Cadémica representar o Sporting e por cá foram várias vezes campeões nacionais, até a modalidade, num momento de particular infelicidade, ter sido extinta no Clube.
    Augusto foi ainda, se não me engano, Director das Modalidades de Alta Competição do Sporting.
    Será a mesma pessoa? Pela foto, parece.
    Grande Abraço
    José Lopes

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    1. Ai caríssimo amigo, nunca ouviu dizer que "em política o que parece, é"?!... Penso que o amigo estará certo, mas ainda hei-de indagar junto de um outro amigo meu, de que certamente se recordará, também do basquetebol do Sporting, que jogava com o "8" na camisola, um grande homem e um grande sportinguista chamado Carlos Sousa. Certamente que ele me dissipará as severas dúvidas que neste momento me assaltam...

      Uma história aparentemente muito triste!...

      Grande abraço.

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  2. Nem sei que adjectivo hei-de usar... Para manter o nível vou """ficar-me""" por aqui....

    SAUDAÇÕES LEONINAS

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  3. Adriano Baganha vindo da Académica de Coimbra jogou uma época no Sporting no início dos anos sessenta, seguindo depois para Moçambique onde jogou na Académica de Lourenço Marques. Em 80/81 voltou ao Sporting como treinador tendo ganho o respetivo Campeonato Nacional.
    Augusto Baganha veio para o Sporting em 77/78 e ficando até 82 quando foi suspenso o basquetebol no Clube, seguindo depois para o Clube Atlético de Queluz. Na última época (81/82) foi um elemento preponderante para que ainda houvesse equipa nesse ano, pois foi uma época quase em autogestão. No fim dos anos 80 foi coordenador das modalidades do Sporting.

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